A ideia de corrida armamentista é caracterizada por uma interação dual entre Estados que incrementam, consciente e notavelmente, seus estoques de armamentos como resultado de percepções contrárias em determinada questão. Esse fenômeno envolveria uma motivação recíproca e ocorreria em uma temporalidade definida. Não surgiriam, assim, como efeito de mera oposição de ideias ou insatisfação com relação a políticas específicas da outra parte, mas como parte de um processo que evolui e necessita de um tempo mínimo para se desencadear (MARIN, 2009).